|
|||
|
Cadeia Produtiva da
Carcinicultura Marinha Apesar
da carcinicultura já estar implantada no país há algumas décadas, nos
últimos anos a cadeia tem se expandido mais aceleradamente, principalmente
visando atender ao mercado externo. A desvalorização da moeda brasileira,
associada a doenças que vêm afetando a produção de camarão em alguns dos
principais países produtores, como Equador e países da América Central, tem
feito da carcinicultura um dos setores com melhor rendimento no agro-negócio
brasileiro. Os
principais fatores que estão contribuindo para que o Brasil ocupe lugar de
destaque no cenário da carcinicultura do Hemisfério Ocidental estão
relacionados com o desenvolvimento e adoção de uma apropriada tecnologia de
manejo em todas as etapas do processo produtivo. O aperfeiçoamento e emprego
sistemático das novas tecnologias vêm contribuindo para a melhoria dos
índices técnicos e, conseqüentemente, dos níveis de produtividade e
rentabilidade dos cultivos. Dentre esses fatores destaca-se o controle do ciclo
biológico da espécie Litopenaeus vannamei; a disponibilidade de
alimentos balanceados; o aprimoramento e disseminação das técnicas de manejo
(utilização de berçários intensivos; o tratamento sistemático dos solos dos
viveiros; o uso de bandejas fixas para a distribuição de ração aos
camarões; a utilização de um apropriado manejo de fertilização e
renovação d’água; o emprego de aeração artificial), e a crescente demanda
por camarões cultivados por parte dos mercados Europeu e Americano. O
Brasil possui em sua zona litorânea um grande potencial para o cultivo de
camarão marinho. Potencial advindo de excelentes condições climáticas,
hidrobiológicas e topográficas, o que cria para o país a perspectiva de se
tornar, nas próximas décadas, um dos maiores produtores do mundo de camarão
marinho cultivado. Figura
1: Cadeia produtiva da carcinicultura marinha (Diagrama retirado de Batalha et
al., 2002) Os
elos ligados diretamente à produção são os mais desenvolvidos na cadeia,
sendo que a carcinicultura marinha é o único dos setores da aqüicultura
brasileira onde a produção é uma atividade na qual, a maior parte das áreas
alagadas, encontra-se nas mãos de grandes e médios produtores. O setor possui
uma associação bem organizada (Associação Brasileira dos Criadores de
Camarão - ABCC), que vem buscando discutir políticas de desenvolvimento com
diferentes agentes da cadeia produtiva, produzindo, recentemente, juntamente com
o Ministério de Agricultura e Abastecimento, um conjunto de diretrizes
inseridas no escopo de uma Plataforma Tecnológica do Camarão Marinho. |
Todos os Direitos Reservados Créditos WebMaster: Diogo Santana Martins [diogosm(at)comp(dot)ufscar(dot)br] |